quarta-feira, 2 de março de 2016

Resenha - As Pontes de Puzur


                

Olá pessoal! Estou de volta! Surpresos? Achei que na última resenha eu fui muito malvada e voltei aqui pra limpar um pouco os ares, com “As Pontes de Puzur”. Segundo livro e continuação de “O Espadachim de Carvão”

Nesse livro nós conhecemos mais sobre Puzur, um personagem citado no primeiro livro, em uma jornada com Kurgala, a garota que ele sequestrou, as espadas de Adapak, e a magia delas. Além de ver como o espadachim de carvão está se adaptando no navio de Sirara.

Se o primeiro livro me surpreendeu por tamanha decepção, esse me surpreendeu por ultrapassar minhas expectativas – que pra falar a verdade não estavam lá muito altas. Parece que o livro é tão mais leve e tranquilo de se ler, parece que o autor limpou a mente antes de começar a escrever o livro – analogia estranha? E não, esse não ficou confuso. Ficou bem claro o que estava acontecendo e a trajetória dos personagens.

Gostei muito da viagem de Puzur e Kurgala, tendo que encontrar lugares para dormir, fazendo fogueiras, realmente pareceu uma aventura.

Esse livro teve melhoras excepcionais, eu fiquei realmente curiosa e entretida com a história de Puzur e Kurgala, a escrita ficou mais objetiva e apesar dos capítulos ainda serem intercalados – sobre Puzur no passado e depois o Adapak do presente – ficou interessante e bem feito, por que me deixava curiosa pra saber o que ia acontecer a seguir. 

Bom, pelo menos nas partes do Puzur. Acho que realmente não fui com a cara do Adapak... Primeiro não achei os capítulos dele tão interessantes, pra falar a verdade achei meio forçado. Depois o romance. Ai senhor, como eu odeio um romance mal feito em livros de aventura! E esse foi realmente... hã? Sério, o livro começa e o ele e a Sirara já estão juntos, do nada! Tudo bem que ela apareceu no livro anterior, mas não teve nenhum indicio de que eles dois começaram a se gostar ou seja lá o que for aquilo... Não teve uma evolução no relacionamento deles.

Ainda tem alguns problemas do primeiro livro, como as frases abrindo os capítulos e o dilema das espécies – teve até uma parte em que o Adapak acha um livro sobre as espécies, mas acabou que não teve definição nenhuma.


Eu até marquei, pra consultar durante a leitura
                          
Mas tirando esses pontos negativos, eu realmente gostei do livro. Estou torcendo para o autor escrever mais sobre o Puzur, é um personagem interessante, tem uma personalidade forte, não é um herói, mas ele tem seus próprios motivos pra fazer o que faz e que nos leva a torcer por ele. Espero conhecer mais ele.


Fiquei com dor de cabeça tentando ler sem a lupa

Bom, a edição também é econômica, mas isso também não atrapalhou tanto como no primeiro, mas o mapa ficou muito pequeno e - acreditem ou não - eu tive que usar uma lupa para conseguir ler os nomes dos lugares. Adorei a capa, ficou muito bonita com as cores claras e suaves e a paisagem.


Sério, que lindo!

Bom pessoal, essa foi a resenha para me redimir, espero que tenham gostado, até mais e beijos de jujuba!

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